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Como brincar ajuda no desenvolvimento das crianças com autismo?

O autismo é uma condição que afeta as habilidades de comunicação e socialização das pessoas. Por isso, a princípio, quando recebem o diagnóstico, é comum que pais e/ou responsáveis de crianças com TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) se sintam aflitos e desnorteados, sem saber o que fazer a partir daquele momento. 

Nesse caso, é importante ter calma para encontrar alternativas de tratamento que possam ser inseridas de maneira natural na rotina da pessoa. Brincadeiras diversas, por exemplo, funcionam como abordagens para estimular a aprendizagem e o desenvolvimento das potencialidades físicas e cognitivas. Porém, não basta apenas brincar por brincar. É necessária uma observação diária dos padrões de comportamento em atividades lúdicas como essa.

Antes de qualquer coisa, é essencial contextualizar como crianças com autismo agem. Vamos lá?

Geralmente, elas apresentam dificuldades ligadas a interações sociais. Por causa disso, acabam se isolando dos demais e brincam sozinhas. 

Outro ponto muito importante a ser analisado, por pais, responsáveis ou profissionais de saúde, é a maneira como o brincar é feito. É importante evitar brinquedos que estimulem as tendências de comportamento restritivo e repetitivo, que já são comuns às pessoas com autismo.

Estimular esse tipo de atividade lúdica desde os primeiros anos da infância, ou assim que o diagnóstico for dado, é um fator determinante para ampliar o desenvolvimento psíquico. 

Dar essa importância às brincadeiras ajuda na imaginação, na encenação da realidade, o que conduz a mais criatividade e uma capacidade maior de compreender as experiências que vivencia. Sendo assim, é um caminho que viabiliza a expressão de sentimentos e emoções.

Portanto, nesse cenário, assegurar que brincadeiras assistidas estejam presentes na vida das crianças com autismo evita limitações a curto, médio e longo prazo.

Mas como definir quais são mais eficientes no tratamento de quem tem TEA?

Pensando em ajudar com essa dúvida, listamos 5 brincadeiras que podem ser inseridas na rotina. Confira abaixo:

  • Bocha

É uma atividade que contribui para o sentimento de superação dos desafios, além de estimular potencialidades como: concentração, equilíbrio, coordenação motora e socialização.

  • Quebra-cabeça

Recomenda-se que seja uma atividade realizada em conjunto com um adulto responsável para promover ações voltadas para interação social, memorização, atenção e raciocínio lógico.

  • Blocos de montar

Ajuda a criança a assimilar comportamentos, uma vez que é indicado que o adulto inicie a brincadeira. Além disso, também proporciona pequenas evoluções quando se trata de coordenação motora. 

  • Pintura e desenho

Trazer pinturas e desenhos para a hora da brincadeira ajuda no desenvolvimento da observação, da empatia e da criatividade.

  • Massinha de modelar

 

Brincadeiras como massinha de modelar proporcionam à criança um espaço para expressar sentimentos e explorar a criatividade.

Continue acompanhando o nosso blog e redes sociais para entender mais sobre o autismo e como você pode ajudar a nossa comunidade de fadas.

 

Referências:

https://raisingchildren.net.au/autism/school-play-work/play-learning/play-asd

https://autismawarenesscentre.com/the-importance-of-play-for-children-with-asd/

https://www.nurturepods.com/importance-of-play-in-developing-social-skills-for-children-with-autism/

https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/23969415211015840

https://www.researchgate.net/publication/323295299_The_Role_of_Play_in_the_Social_Development_of_Children_with_Autism_Spectrum_Disorder

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